Recuperação de óleo solúvel
Processos metalúrgicos de estamparia, laminação e usinagem, em geral, são processos que geram muito calor em função das forças de atrito envolvidas, e se utilizam de óleos solúveis em água, para lubrificar e refrigerar estas operações, com a finalidade de reduzir os desgastes ou danos nas ferramentas e nas peças produzidas. Estes óleos solúveis permanecem em circuito fechado por longos períodos, e acabam se contaminando com: - Cavacos metálicos provenientes das peças processadas (normalmente aço carbono) - Óleos hidráulicos, óleos lubrificantes e graxas não solúveis, provenientes de vazamentos dos cilindros hidráulicos, eixos, rolamentos e ferramentas das próprias maquinas operatrizes. A contaminação dos óleos solúveis causam vários problemas operacionais que obrigam o descarte do óleo para a Estação de Tratamento de Efluentes, tais como: - Perda das propriedades lubrificantes e refrigerantes do óleo solúvel - Contaminação das peças produzidas, pela impregnação de óleos hidráulicos e lubrificantes contidos no óleo solúvel, provocando os seguintes problemas: - Aumento no consumo de produtos para limpeza das peças, como os desengraxantes. - Aumento da quebra de produção por defeitos no acabamento, tratamento de superfície e pintura das peças. Em alguns processos, a contaminação das peças produzidas utilizando-se óleos solúveis contaminados com outros óleos é tão grande que obriga a empresa a descartes diários de óleos solúveis para o tratamento de efluentes, elevando os custos de produção pelos seguintes fatores: - Aumento da quebra de produção por defeitos de acabamento - Aumento do retrabalho (recuperação de peças defeituosas) - Aumento no consumo de desengraxantes na tentativa de limpeza das peças produzidas. - Custos elevados no tratamento dos efluentes oleosos normalmente terceirizados, variando de R$ 200,00 a R$ 300,00 por m3 tratado. - Custo de disposição dos resíduos gerados no tratamento dos efluentes. - Aumento no consumo de óleo solúvel novo para reposição dos descartes. - Aumento de mão de obra para preparo de óleo novo, manuseio e descarte de óleo contaminado. - Aumento dos riscos e passivos ambientais pelo manuseio e descartes. Analisando toda esta situação a Tecitec desenvolveu um sistema de limpeza para óleos solúveis que permite o aumento da vida útil do óleo solúvel, e em muitos casos, evita totalmente o descarte, promovendo reduções de custo e riscos ambientais, conforme listados abaixo: 1. Diminuição substancial da quebra de produção por problemas de acabamento provocados por contaminações oleosas nas peças 2. Redução do retrabalho. 3. Redução no consumo de desengraxantes para limpeza das peças antes do acabamento (fosfatização, pintura, etc.) 4. Redução no consumo de óleo solúvel (Somente para reposição das perdas por evaporação e arraste) 5. Praticamente eliminamos a necessidade de descartes e consequente do custo com o Tratamento dos Efluentes de óleo solúvel. 6. Redução do passivo ambiental, pois com menos efluente a tratar, passamos a gerar menos resíduos. 7. Os resíduos gerados no processo são recicláveis passando a gerar receita (cavaco metálico e óleo livre separado)